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Marcelo Caetano esteve desde sempre ligado à Faculdade de Direito, como estudante e como professor. Figura de referência do Estado Novo, ocupou inúmeras funções públicas e cargos políticos, como ministro das Colónias, ministro da Presidência e, sobretudo como Presidente do Conselho de Ministros. Especialista de Direito Administrativo, aceitou dirigir a ���Ǵ���, após a morte de Vítor Hugo Duarte de Lemos.

É da sua responsabilidade a insistência na ideia de Universidade “Clássica” de Lisboa, que interrompe uma série de esforços no sentido da junção com a Universidade Técnica de Lisboa, consagrando uma separação que se irá aprofundar nas décadas seguintes. Do ponto de vista cronológico, mas também na forma de entender a universidade, o reitorado de Marcelo Caetano divide ao meio a história da UL.

Em 1962, sentindo-se desautorizado pela reação policial durante a Crise Académica, demitiu-se do cargo de reitor.