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Plantar para Salvar o Estádio Universitário de Lisboa

Com o objetivo de garantir a segurança dos utilizadores e proporcionar um espaço verde mais sustentável no centro da cidade de Lisboa, a Ǵ iniciou um projeto de rearborização dos espaços verdes do Estádio Universitário de Lisboa. Este projeto contou com a colaboração da Câmara Municipal de Lisboa na disponibilização de árvores e identificação de algumas áreas em risco.

Esta ação, que se prolongará até março, prevê a plantação, no Estádio Universitário de Lisboa de 2783 novas plantas autóctones, entre árvores, arbustos e herbáceas.

O projeto contempla várias fases de intervenção em toda a área do Estádio, desde a avaliação do estado da mancha arbórea existente e seu melhoramento, até à incorporação de novas espécies autóctones, potenciando a biodiversidade e criando espaços dedicados à sensibilização ambiental junto da comunidade.

No conjunto das áreas de intervenção salientamos a intervenção junto à Alameda da Azinhaga das galhardas, onde serão plantadas 57 árvores, para substituir 23 que se encontram sem sustentação, nomeadamente:

- 22 Freixo (Fraxinus angustifólia);

- 35 Lodão-bastardo (Celtis australis).

Também junto ao muro da Av. Prof. Egas Moniz, os 19 choupos, igualmente em avançado estado de apodrecimento serão substituídos por 22 novas árvores, entre elas:

- 11 Casuarina (Casurina  equisifoliah);

- 11 Árvore do paraíso (Eleagnus angustifólia).

Junto ao complexo da piscina será criada uma nova área verde com sombra onde serão plantados 16 abrunheiro-de-jardim (Prunus Cerasifera).

Serão ainda criadas outras áreas, contemplando uma área de árvores de frutos secos e um pomar com as seguintes espécies:

- Aveleira (Corylus avellana)

- Amendoeira (Prunus dulcis)

- Castanheiro (Castanea sativa)

- Nogueira (Juglans regia)

- Zambujeiro (Olea europaea sylvestris)

-Figueira (Ficus carica)

- Macieira (Malus domestica)

- Pereira (Pyrus communis)

- Cerejeira –doce (Prunus avium)

- Ameixeira (Prunus domestica)

Na seleção das espécies procurou-se que a maior parte fossem espécies nativas da região mediterrânica, garantindo uma maior adaptabilidade às condições edafoclimáticas da região. Um aspeto a ter em consideração para esta decisão foi a reduzida necessidade de água que estas espécies apresentam, sendo a exceção feita para as árvores de fruto que compõem o pomar.

Através do mapeamento e da seleção dos locais a intervir, tiveram-se em conta fatores como o estado geral da mancha arbórea, nomeadamente os riscos para utentes do EUL, bem como o impacto do exterior para quem usufrui do espaço do EUL (poluição, ruído, etc.). Considerou-se ainda, durante a elaboração do projeto, a importância de respeitar o projeto inicialmente elaborado aquando da construção do Estádio Universitário, na década de 60 pelo Arquiteto António Barreto.

Para além destes aspetos, o projeto contempla ainda um novo sistema de rega que permitirá maximizar o sucesso de implementação das espécies e garantir um crescimento saudável e mais acelerado. O sistema a implementar será dotado de circuitos com rega em todos os espaços verdes a partir do reaproveitamento das águas da chuva, dos poços de captação de água existentes, bem como da renovação da água da piscina, traduzindo assim a preocupação na gestão de um recurso essencial como a água.

O novo Estádio Universitário de Lisboa será um espaço verde mais sustentável, com maior ligação à sociedade. Estão previstas ações de sensibilização ambiental dirigidas à comunidade local, alinhadas com a missão do EUL de promover a saúde, o bem-estar e a qualidade ambiental da cidade de Lisboa.

 

 

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