Marx and the Critique of Humanism
Conferência Internacional.

A premissa desta conferência é que os escritos de Marx recusam a noção de uma “essência” imutável ou pré-dada do que significa ser humano. Marx afirmou repetidamente a variabilidade histórica das necessidades, impulsos e capacidades humanas, uma vez que “toda a história nada mais é do que uma transformação contínua da natureza humana” (A pobreza da filosofia). Para Marx, a “essência humana” é “o conjunto das relações sociais” (Teses sobre Feuerbach, VI), enquanto as relações sociais são feitas e refeitas pela ação humana. A “essência” do humano na obra de Marx é, portanto, uma função autotransformadora que aponta para uma ideia aberta de humanidade que permanece inesgotável em suas múltiplas e variadas atualizações concretas. No contexto de uma proliferação de 'superações' teóricas da humanidade, uma releitura dos textos de Marx mostra que a compreensão de Marx da 'essência humana' não apenas se engaja com as preocupações das perspectivas pós-humanistas e transumanistas, mas revela aspectos impensados desses pontos de vista.
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