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Licenciado em Filosofia pela Faculdade de Letras, em 1969, José Barata-Moura doutorou-se na mesma instituição em 1980. Tendo iniciado funções docentes em 1971, ascendeu a professor catedrático da Faculdade de Letras em 1986.

Personalidade de grande cultura e capacidade de comunicação, José Barata-Moura ocupou o cargo de reitor durante oito anos. A sua ação desenvolveu-se em três direções principais:

Em primeiro lugar, um reforço da instituição e da colaboração multilateral entre a reitoria e as unidades orgânicas, valorizando as dimensões identitárias e a solidariedade no seio da universidade.

Em segundo lugar, a modernização da gestão e da capacidade da universidade para estudar e resolver problemas que adquiriam uma complexidade cada vez maior. Neste sentido, prestou grande atenção à qualificação do pessoal não docente e à consolidação da estrutura da administração.

Em terceiro lugar, o desenvolvimento das dimensões culturais, com grande impacto na programação da Aula Magna e no lançamento do FATAL (Festival Anual de Teatro Académico de Lisboa), entre tantas outras iniciativas.

José Barata-Moura bateu-se pela dimensão pública da universidade, recusando as tendências de “privatização” ou “mercadorização” do ensino superior.