Investigação da ULisboa distinguida pela Associação Portuguesa Contra a Leucemia
Foto: IMM
Legenda (Da esquerda para a direita): Bruno Silva-Santos, Håkan Norel, Francisco Caiado, Tânia Carvalho.
Um projeto de investigação do (IMM) da (FM) da Ǵ, foi distinguido pela (APCL) com a atribuição de uma bolsa de investigação no valor de 40.000,00 €.
O projeto “Preprogrammed versus stochastic clonal evolution of relapsing Acute Myeloid Leukaemia: Impact on disease development and therapeutic responses” vai analisar por que razão as subpopulações de células cancerígenas no sangue humano, que conduzem ao reaparecimento da leucemia, resistem in vivo a tratamentos clínicos relevantes. Tudo indica que este estudo poderá contribuir para o desenvolvimento de terapias diferentes para atingir melhores resultados clínicos em doentes com Leucemia Mielóide Aguda (LMA).
A equipa deste projeto investigação - constituída por Håkan Norell (investigador sénior no Bruno Silva-Santos Lab no IMM), Bruno Silva-Santos (diretor de laboratório no IMM), Francisco Caiado (Pós-doc no Bruno Silva-Santos Lab) e Tânia Carvalho (diretora do Laboratório de Histologia e Patologia comparada do IMM) - vai trabalhar em estreita parceria com Maria Gomes da Silva (diretora do departamento de Hematologia no Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa) que irá supervisionar a equipa de clínicos responsáveis pelo acompanhamento dos doentes com leucemia mielóide aguda no IPO.
Os investigadores do IMM esperam que o novo modelo experimental decorrente deste projeto - em que amostras de LMA (humanas) são xeno-transplantadas na medula óssea de murganhos imunodeficientes; e uma sofisticada tecnologia de “etiquetagem” (barcoding) celular que possibilita o seguimento de numerosas linhagens/subclones tumorais em paralelo – permita, através da incorporação de sequências não-codificantes de ADN em centenas de células individuais de LMA primárias, dissecar as dinâmicas subclonais que levam à recidiva após a aplicação in vivo de diferentes terapias convencionais e alternativas.
Segundo Håkan Norell, a bolsa de investigação da APCL vai permitir que a equipa "entenda por que é que certas células leucémicas resistem a terapias específicas, permitindo assim desenvolver estratégias que possam no futuro neutralizar a fuga do tumor."
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