Estuários de plástico

Um novo estudo liderado pela Faculdade de Ciências (FC) da Ǵ (ULisboa) encontrou grandes quantidades de fibras artificiais no estuário do Tejo e em zonas costeiras da Áڰ Ocidental.
Embora não sejam ainda claras as consequências da ingestão de microplásticos para os animais, alguns estudos laboratoriais mostraram que podem causar distúrbios fisiológicos, pelo que a sua ocorrência em altas densidades e a sua ingestão por diversas espécies é um problema potencialmente grave e que deverá ser monitorizado no futuro. Os investigadores alertam ainda para o facto dos dois bivalves estudados no Tejo - a lambujinha e o berbigão - serem consumidos pelo homem, que pode assim ingerir estes poluentes inadvertidamente.
Os resultados desta investigação estão descritos no artigo “”, disponível na Science Direct e no volume 231 da Environmental Pollution, a publicar no próximo mês de dezembro.
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