Investigadores do Instituto de Medicina Molecular identificam tratamento eficaz para a sépsis
Uma equipa de investigadores do (IMM) da (FM) da Ǵ identificou um novo tratamento para a sépsis. A descoberta foi feita com base num modelo animal e pode contribuir para o tratamento eficaz da maior causa de morte em unidades de cuidados intensivos e a terceira causa de mortalidade hospitalar.
A investigação feita pela equipa do investigador Luís Moita do IMM descobriu que o grupo das antraciclinas (incluindo epirrubicina, doxorrubicina e daunorrubicina) clinicamente aprovadas para uso clínico há várias décadas e vulgarmente utilizadas para o tratamento do cancro, são eficazes, quando usadas em baixas doses, no tratamento da sépsis grave em ratinhos.
Segundo Luís Moita, “trata-se verdadeiramente de um grande avanço científico nesta área dada a necessidade urgente de novas opções terapêuticas para tratamento de uma doença que só nos Estados Unidos é responsável por mais de 200.000 mortes por ano”.
Esta investigação já se encontra publicada na edição online da publicação científica " e em 2014 está previsto realizar-se um ensaio clínico num pequeno número de doentes no Hospital de Santa Maria. Se os resultados confirmarem o efeito obtido no modelo animal, o tratamento poderá ser introduzido na prática clínica e contribuir para salvar dezenas de milhares de vidas todos os anos.
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