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Para a Professora “os pais de hoje são diferentes dos de antigamente em diversos aspetos mas também são muito semelhantes no essencial: ser pai, ter filho(s). Ser pai e ser mãe é muito mais do que exercer uma função ou desempenhar um papel – é uma experiência existencial única. Para muitos, a experiência existencial mais profunda da sua vida. E, portanto, na sua essência, ser pai - hoje ou antigamente - é semelhante.”

No entanto, é evidente que os pais de hoje estão mais presentes na educação dos filhos, porque a evolução da sociedade tem grande influência na forma como se exerce a parentalidade. “Na sequência das alterações sociais e económicas das últimas décadas, as quais tiveram tradução nos papéis sociais e de género e na entrada da mulher no mercado de trabalho, tem vindo a observar-se um maior envolvimento do pai nos cuidados/educação dos filhos e a perceber as consequências positivas deste envolvimento no seu desenvolvimento - e nas relações familiares. Tem sido toda uma revolução de mentalidades, ainda em marcha, sobre o que é “ser pai”.”

Para a Professora “ser pai em 2040 vai ser diferente do que é ser pai em 2020, como o foi também em 2000 ou, mais ainda, em 1980.

“Dizia um amigo meu, pai, “os filhos são o trabalho mais importante da vida de um pai. Por eles um pai é capaz de tudo: conjugar uma gincana de recolhas e largadas diárias, sair do trabalho mais cedo só para ver a peça de teatro da escola onde o filho entra como arbusto, assistir aos treinos e jogos com a emoção de um derby, chegar a casa de rastos e arranjar força e paciência para dar colo, aturar birras e distribuir mimos.(…) O Dia do Pai relembra-nos que a figura do pai é absolutamente central na nossa vida. Na ausência ou em presença, pai é pai.”

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