Investigadores da ULisboa adaptam braille a ecrãs táteis para cegos
Tiago Guerreiro, professor do departamento de informática da (FC) da º£½Ç´óÉñ (ULisboa), e Hugo Nicolau, docente no (IST) da ULisboa, estão a desenvolver um corretor ortográfico e uma capa para telemóvel com vibração para tornar mais fácil o acesso das pessoas cegas à s novas tecnologias, como os ecrãs táteis.
O B# é um corretor ortográfico que funciona com a matriz do braille, mas escrito no telemóvel. "Pode ainda ser utilizado para encontrar acordes (combinações de dedos) que sejam parecidos [com o que foi escrito], e assim descobrir a palavra que o utilizador desejava inserir", explica o investigador. Já o HoliBraille, uma capa que se encaixa nas traseiras do telemóvel e que se conecta por bluetooth, apresenta três "atuadores" que vibram à medida que os dedos escrevem o braille, dando indicação ao utilizador que as palavras estão a ser reconhecidas.
A equipa de docentes desenvolveu também uma adaptação dos chamados relógios inteligentes (smartwatches), por acreditar que têm utilidade na vida das pessoas cegas. O segredo é adaptar o braille ao método de introdução de escrita. A Braille Chapes, ainda em protótipo, permite desenhar um caractere braille com um só gesto, no ecrã do relógio, sem que o relógio tenha de ser um topo de gama. "O Braille, como sistema de acordes, permite uma entrada de texto rapidÃssima quando comparado com a exploração de um teclado com 23 letras", revela Tiago.
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