São cinco os antigos alunos envolvidos nesta ã que tem como objetivo rebocar satélites inativos que pairam no espaço.
Alumni do Instituto Superior Técnico envolvidos em ã de remoção de lixo espacial

A comunidade científica estima que existam cerca de 130 milhões de pedaços de detritos a orbitar em torno da Terra, 34 mil desses medem mais de dez centímetros, movendo-se a uma velocidade dez vezes superior à de uma bala. Este lixo representa uma ameaça para atuais e futuras missões, aumentando o risco de colisão. O aumento do volume destes detritos, reflete-se também no crescimento das probabilidades de um incidente destes. Assim, e se tivermos em conta a corrida ao espaço e a forma como estamos cada vez mais dependentes de tecnologia espacial para apoiar a vida na Terra, a remoção deste lixo torna-se premente. Um episódio recente em que a Estação Espacial Internacional teve de fazer uma manobra de emergência para se desviar da rota de um destes pedaços tornaria ainda mais evidente o dever de agir.
Com esta necessidade bem presente, a (ESA, na sigla em inglês) lançou este ano uma ã dedicada a detetar, agarrar e remover lixo espacial: .
A empresa portuguesa será responsável pela análise de ã e pelo piloto automático (também conhecido nas siglas inglesas como GNC), isto é, a definição de todas as trajetórias, manobras e por assegurar que o veículo as segue eficazmente e em segurança durante toda a fase de aproximação, rendezvous, captura e eliminação do lixo espacial.
Nesta conquista, e no projeto em si, estão envolvidos cinco alumni do Técnico: Nuno Ávila, diretor da Deimos Engenharia, Nuno Silva, chefe de projeto e especialista sénior na empresa, Baltazar Pereira, chefe de projeto, Paulo Rosa, responsável do Departamento AOCS/GNC do grupo Deimos, e José Vasconcelos, chefe de projeto e coordenador.
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