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Աپçã e Desenvolvimento

Ariel: Telescópio dos mil planetas avança para DzԲٰçã

A Agência Espacial Europeia validou o desenho dos instrumentos científicos da missão Ariel , que conta com a participação do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA).

Conceção artística da missão Ariel

A vai observar a composição química de mil planetas em órbita de outras estrelas, e transformar a compreensão sobre como se formam e evoluem os sistemas planetários.

A missão recebeu luz verde na revisão preliminar ao projeto dos instrumentos científicos, que é a confirmação por parte dos técnicos da ESA de que os módulos para a ciência da missão respondem a todos os requisitos. Os instrumentos poderão agora começar a ser construídos e testados, o que permite manter a data de lançamento para 2029.

Estima-se que, só na nossa galáxia, existam biliões de planetas (exoplanetas). A diversidade dos mais de 5 mil planetas já descobertos não encontra paralelo no Sistema Solar, e para os cientistas ainda não é claro quais os fatores determinantes na história evolutiva dos planetas.

A Ariel é a missão espacial dedicada a tentar resolver este puzzle e enquadrar o Sistema Solar no contexto dos seus vizinhos galácticos. Irá observar na luz visível e no infravermelho as atmosferas – os seus elementos ou compostos químicos, as nuvens e a variação da temperatura na vertical – e o interior de cerca de mil planetas gasosos e rochosos já descobertos. Foram selecionados para esta missão por serem quentes ou mornos, nos quais é mais fácil fazer o seu "retrato químico" completo.

O conjunto de instrumentos científicos da Ariel está a ser desenvolvido por um consórcio de mais de 50 instituições de 16 países membros da ESA. Portugal faz parte do consórcio e tem uma forte contribuição. Para além de um Coinvestigador Principal, , representante nacional da Ariel, investigador do  e da  da Ǵ, lideram ou participam em grupos de trabalho vários investigadores do IA, como , e , da /. Em conjunto, integram e cruzam o conhecimento sobre estrelas, exoplanetas e atmosferas planetárias, áreas essenciais para a ciência que será feita com a Ariel. 

“Os nossos objetivos científicos tiveram influência nas decisões do design dos instrumentos agora validado, por exemplo na seleção dos filtros a usar e na sensibilidade necessária”, diz Pedro Machado, responsável pela equipa que explora as sinergias entre o conhecimento sobre o Sistema Solar e o dos exoplanetas. “Também na engenharia, o grupo do IA de Instrumentação e Sistemas para a Astronomia tem um papel fundamental”, acrescenta.

Este grupo colidera, com a , o desenvolvimento do sistema de suporte óptico em terra, para o teste e verificação dos requisitos do ٱó辱 e dos sensores do instrumento. “O grupo está a desenvolver a componente de iluminação na luz visível e infravermelha, assim como um conjunto de sensores ópticos e de infravermelhos de referência”, diz , do IA e da Faculdade de Ciências da ULisboa, responsável pela componente portuguesa de instrumentação da missão Ariel. “A fase seguinte será a produção dos desenhos finais e, depois da aprovação da ESA, a DzԲٰçã do sistema de teste, que será instalado no , no Reino Unido”.

O próximo passo da missão passará pelo Critical Design Review e pela DzԲٰçã e teste dos primeiros módulos. A tem sido crucial na coordenação dos esforços das equipas nacionais envolvidas, assim como no apoio aos projetos a financiamento por parte da Agência Espacial Europeia, através do . Da parte da engenharia, Portugal participa também no sistema de absorção de luz indesejável que se introduz no ٱó辱, através da empresa . 

Em 2029, o ٱó辱 Ariel será colocado num ponto para lá da órbita da Lua, a cerca de 1,5 milhões de quilómetros da Terra, na mesma região onde se encontram os ٱó辱s Euclid e James Webb. A duração prevista para a missão é de 4 anos.

Imagem: Conceção artística da missão Ariel, da ESA, que tem por objetivo estudar a natureza das atmosferas de cerca de 1000 planetas em órbita de uma variedade de tipos de estrelas. | Crédito: ESA/STFC RAL Space/UCL/Europlanet-Science Office

Fonte:

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