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O trabalho desenvolvido por Diogo Lourinha Vilela na tese de Mestrado em Engenharia Química no Instituto Superior Técnico da ULisboa, foi distinguido com o 1.º prémio no . O estudo dedicou-se à otimização da rede elétrica nacional e à transição para um sistema energético mais eficiente e sustentável.

“A dissertação tinha como objetivo otimizar a rede elétrica nacional e contribuir para um sistema energético mais eficiente e sustentável”, explica o estudante. “Para isso, desenvolvi um modelo económico-energético que calcula os balanços energéticos locais, cruzando dados de produção e consumo ao longo do país. Dessa forma, conseguimos identificar os locais ideais para a instalação de novas unidades de consumo, como fábricas, maximizando a eficiência do sistema”.

A competição, promovida pela , desafiou os participantes a explorar e analisar conjuntos de dados abertos, aplicando metodologias avançadas de ciência de dados e inteligência artificial para melhorar o funcionamento da rede elétrica. O evento reuniu especialistas do setor, investigadores e profissionais da área da energia, que avaliaram as soluções propostas pelos concorrentes.

Durante o evento, teve lugar uma mesa-redonda dedicada ao tema O Papel dos Dados no Desafio da ���ԴDZ���çã��, onde especialistas analisaram o impacto da ciência de dados e da inteligência artificial na modernização do setor energético. , professor do Instituto Superior Técnico da ULisboa, contribuiu com uma apresentação sobre aprendizagem automática e inteligência artificial, sublinhando o seu papel na evolução tecnológica do setor e na redefinição dos modelos de negócio.

Atualmente, Diogo Lourinha Vilela segue um percurso profissional distinto, trabalhando em consultoria financeira e frequentando uma pós-graduação em Data Science for Finance. “O meu futuro não estava 100% alinhado com esta dissertação, apesar de ter gostado imenso de realizá-la. Foi uma experiência extremamente enriquecedora e estimulante do ponto de vista técnico. A Engenharia abre estas portas para depois podermos seguir outros caminhos”.

Ao refletir sobre a experiência, destaca a importância da resiliência: “Quer no mestrado, quer na dissertação, trocamos muitos e-mails, participamos em muitas reuniões com os nossos orientadores, e, no fim, cabe-nos a nós chegar a uma solução. Temos apoio, mas somos nós que temos de procurar as respostas e enfrentar os desafios”.

O First Open Data Academy Challenge faz parte de uma estratégia mais ampla da para fomentar a inovação e a colaboração entre o meio académico e o setor energético. A iniciativa reforça a partilha e análise de dados para a evolução das redes elétricas e a transição energética. 

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