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Աپçã e Desenvolvimento

Investigadores da ULisboa fazem avanços na compreensão da doença de Parkinson

Foto cedida pelo IMM
Legenda: Tiago Fleming Outeiro

Uma equipa de investigadores do (IMM) da Faculdade de Medicina (FM) da Ǵ e da University Medical Center Goettingen, publicou recentemente um artigo de investigação cujos avanços abrem novas perspetivas terapêuticas para a doença de Parkinson.

O , coordenado por Tiago Fleming Outeiro, foi recentemente publicado na "Cell Death and Disease" e analisou a relação entre as proteínas DJ-1 e alfa-sinucleína, verificando a existência de uma importante interação que propicia o desenvolvimento da doença.

Apesar da maior parte dos casos da doença de Parkinson ser esporádica, 5 a 10 por cento dos doentes apresenta alterações genéticas que causam formas familiares da doença. Sabe-se que alterações no gene que codifica para a proteína DJ-1 causam formas familiares de doença de Parkinson, mas o papel desta proteína na célula é ainda pouco conhecido. De igual forma, a proteína alfa-sinucleína também está intimamente associada com a doença uma vez que, para além de mutações no gene que a codifica, esta proteína é a principal componente dos aglomerados proteicos que se encontram nos cérebros dos doentes de Parkinson e que se pensa estarem associados à disfunção e morte neuronal que estão na origem dos sintomas clínicos da doença.

Através de técnicas de microscopia avançada a equipa, liderada por Tiago Fleming Outeiro, verificou que as duas proteínas interagem fisicamente e que esta interação é protetora para as células. Além disso, os investigadores observaram ainda que esta interação não ocorre quando a proteína DJ-1 contém as mutações que estão associadas à doença de Parkinson, o que sugere que esta situação possa promover o desenvolvimento da doença.

“Este novo trabalho demonstra que a proteína DJ-1 pode representar um alvo terapêutico importante para o tratamento da doença de Parkinson, em particular para os casos que envolvem anomalias na função da proteína DJ-1”, explica Tiago Fleming Outeiro. São resultados importantes numa altura de envelhecimento populacional dado que a doença de Parkinson apresenta um elevado risco de aparecimento associado à idade, com uma drástica tendência de aumento na sua prevalência.

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