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Professores do ISA concebem projetos de Arquitetura Paisagista para o Concelho de Vila Franca de Xira

Sidónio Pardal e Luís Paulo Ribeiro, docentes do (ISA), da Universidade de Lisboa (ULisboa) conceberam 2 projetos para o concelho de Vila Franca de Xira: o Parque Urbano da Póvoa de Santa Iria e o Parque Linear Ribeirinho Estuário do Tejo (Tagus Linear Park).

A construção dos dois parques partiu da premissa de requalificar uma área degradada do concelho de Vila Franca de Xira e proporcionar uma maior ligação e contacto entre a população e o estuário do Tejo.

Parque Urbano da Póvoa de Santa Iria, idealizado pelo Arquiteto Paisagista Sidónio Pardal, engloba o núcleo museológico “A Póvoa e o Rio”, com cafetaria, bem como o cais e arrecadações de apoio à pesca da comunidade avieira. Possui zonas de lazer, um parque infantil e juvenil, anfiteatro informal ao ar livre e zona desportiva e de manutenção, nomeadamente com ginásio ao ar livre, vólei de praia e skate park.

Parque Linear Ribeirinho Estuário do Tejo (Tagus Linear Park), idealizado pelo atelier Topiaris, coordenado pelo Arquiteto Paisagista Luís Paulo Ribeiro com 14 ha de área, inclui o Centro de Interpretação do Ambiente e da Paisagem, concebido pelo atelier Difusor de Arquitetura, que utilizou a reciclagem de antigos contentores de transporte marítimo na conceção do espaço. O Parque é constituído por uma zona onde se concentra mais equipamento (parque de merendas, áreas de lazer, área para atividades fitness) e por aproximadamente 6 km de trilhos que atravessam zonas de sapais, antigas salinas, agrícolas e ribeirinhas, assim como zonas de restauro dos ecossistemas ribeirinhos recorrendo a técnicas de bioengenharia.

O desenho do parque deu primazia à sustentabilidade, tendo um baixo orçamento para construção; a rega encontra-se em pequenos núcleos e usa o sistema gota-a-gota; a vegetação utilizada é predominantemente autóctone (sapais, dunas e galerias ripícolas); ausência de relvados; manutenção das memórias do sítio (indústria, agricultura e natureza) e dos usos tradicionais (permanência da actividade piscatória, manutenção do usos pelos peregrinos para Santiago de Compostela e Fátima) e utilização da energia solar para iluminação das áreas do parque mais próximas das zonas urbanas durante as primeiras horas nocturnas.

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